chove a tarde
e eu vou chovendo junto.
escorrem as minhas certezas
e a minha casca se desfaz.
quero mesmo é me despir.
jogar minhas roupas repletas de imagens
agarrar-me a tudo que possa trazer verdade.
um sentido qualquer que norteie qualquer coisa.
transbordam as ruas com suas poças enlamaçadas
e os meus olhos. antes tristes, agora tão perdidos e confusos.
mas não. não quero adormecer.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
acordei com vontade de agarrar a lembrança e apertá-la.
reviver um momento daqueles de tirar o fôlego
e fazer surgir borboleta no estômago.
é que tanta coisa parece fugir por entre os dedos das minhas mãos
que de repente tudo que sobra são os papéis, fotografias
e amores tão frágeis quanto eternos.
abandono o paradoxo da solidão acompanhada
para me ver presa em uma realidade diferente.
é tempo de curtir, conhecer novas pessoas.
tempo que em mim aumenta o vazio, a saudade do que não passou,
e a estranha sensação de viver pela metade.
reviver um momento daqueles de tirar o fôlego
e fazer surgir borboleta no estômago.
é que tanta coisa parece fugir por entre os dedos das minhas mãos
que de repente tudo que sobra são os papéis, fotografias
e amores tão frágeis quanto eternos.
abandono o paradoxo da solidão acompanhada
para me ver presa em uma realidade diferente.
é tempo de curtir, conhecer novas pessoas.
tempo que em mim aumenta o vazio, a saudade do que não passou,
e a estranha sensação de viver pela metade.
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