não nego as evidências, paixões, vontades.
penso...
será?
eu, pragmática?
logo eu?
ainda há tanto a dizer.
medo não é virtude.
mas zelo me parece ser...

paradoxo?
nada nos separa?!
[promete?]

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As confusões e incertezas
ocupam a minha cabeça, é verdade.
Mas, sem medo, confesso:
- A poesia desses (nossos) momentos
enchem de amor o meu coração,
que transborda em sorrisos.
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o que eu quero?
estar pronta para embarcar, sem me preocupar e sem temer.
quero qualquer curva de qualquer destino que desfaça o curso de qualquer certeza.

sobre o resto...
me diga você.
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obs.: tantos pensamentos assim, dificultam a síntese.
não falo do entendimento, pois nem sei ao certo se essa é a hora exata para total entendimento.

não se pode deixar levar (quero dizer... não posso me deixar levar?!)
por vontades ou devaneios
que nos conduzem a um lugar desconhecido.

não por não querer,
mas...
te seguir assim, sem pensar?

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não me arrependo, ou mudo o que já foi dito.
difícil é prever [temer?] o que está por vir...


P.s.: Malditos pensamentos que atrapalham a nossa poesia.

as minhas palavras
já não carregam
todo o sentido que queria dar.

com tudo que vem passando,
e com todo o passado.
o agora parece deixar confundido
esse pobre coração.

quero caminhar contigo.
pisar em notas,
te contar histórias
e fazer poesia.

o que eu tenho sentido
é mesmo a sua falta.

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aos poucos
vou tirando de ouvido
todos os teus sentidos.

meu coração parece querer acompanhar
com cautela
a melodia doce
que nos embala.

eis a nossa temporada das flores.

saber o real sentido
do que é dito
vale a pena?

quero entrar nesse jogo de "caço palavras".
parece brincadeira, mas,
devo fazer a ligação?

inevitável coincidência essa
de pensar e sentir...