domingo, 19 de setembro de 2010

De você sei quase nada. Pra onde vai ou porque veio, nem mesmo sei qual é a parte da tua estrada no meu caminho.
Será um atalho ou um desvio?
Um rio raso? Um passo em falso? Um prato fundo pra toda fome que há no mundo?

Noite alta que revele um passeio pela pele.
Dia claro, madrugada, de nós dois não sei mais nada.

Se tudo passa, como se explica o amor que fica nessa parada?
Amor que chega sem dar aviso, não é preciso saber mais nada.

[Quase nada - Zeca Baleiro]

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