terça-feira, 21 de abril de 2009

É você que colore os dias sem nem saber
com seus lápis de cor de riso frouxo, cafuné e carinho.
E que toda vez que chega
traz consigo uma aquarela de emoções gostosas,
daquelas que a gente não esquece;
Há uns dias, como em todos os outros,
você chegou com uma cor nova e me deu.
Ela era esquisita, daquelas que demora pra a gente se acostumar
Não se parecia com as outras, era meio sem graça
e toda vez que eu lembrava dela, me vinha um aperto no peito.

Você não me contou,
mas hoje eu percebi.
Era cor de saudade.

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